Estudo da proteólise de queijos Coloniais da Serra Catarinense durante sua maturação em temperatura ambiente

Ana Cláudia Malagutti Corsato, Luciana Bill Mikito Kottwitz, Charles Seuchuco, Debora Pramiu, Anna Caroline Gambaro, Luciana de Oliveira Fariña

Resumo


O queijo de produção artesanal da Serra Catarinense, conhecido como Colonial, pode ser fabricado com leite cru, exigindo assim maior cuidado durante as etapas de elaboração. A maturação, uma das etapas que pode contribuir no desenvolvimento das características sensoriais próprias de cada queijo, é um processo lento, porém pode ser acelerado pelo uso de temperaturas elevadas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a proteólise em oito amostras de queijos Coloniais produzidos no estado de Santa Catarina durante 40 dias de maturação em temperatura de 24 ± 1 °C. Foram realizadas as determinações de frações nitrogenadas, proteína total, índices de extensão e de profundidade de proteólise. Os teores de proteína total, nitrogênio solúvel em pH 4,6 e nitrogênio não proteico solúvel em TCA 12% apresentaram aumento gradual nos intervalos de análise. Os resultados relativos à média da extensão de maturação variaram de 7,41% a 16,88% e da profundidade de maturação de 2,85% a 15,02%. Os resultados dos índices de maturação em temperatura ambiente dos queijos Coloniais demonstram que, por um período de 40 dias, os processos bioquímicos que ocorrem durante a maturação dos produtos promoveram a proteólise dos queijos estudados.


Palavras-chave


estabilidade; queijo artesanal; índice de proteólise.

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DOI: https://doi.org/10.14295/2238-6416.v76i1.827

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