ELABORAÇÃO DE IOGURTE GREGO DE LEITE DE BÚFALA E INFLUÊNCIA DA ADIÇÃO DE CALDA DE GINJA (Eugenia uniflora L.) NO TEOR DE ÁCIDO ASCÓRBICO E ANTOCIANINAS DO PRODUTO

Elivaldo Nunes Modesto Junior, Suane da Silva Soares, Deyse Dayan Freitas de Sousa, Juliana Rodrigues do Carmo, Rogério Migdon Vieira da Silva, Carmelita de Fátima Amaral Ribeiro

Resumo


A ginja (Eugenia uniflora L.) apresenta compostos fenólicos com ação antioxidante, ação hipoglicemiante e antirreumática, utilizada em distúrbios estomacais e como anti-hipertensivos. O leite de búfala exibe excelente qualidade nutricional destacando-se como principais características o elevado teor de proteínas com 25,55%, tendo mais aminoácidos essenciais que o leite de vaca. O objetivo deste estudo foi elaborar um iogurte grego de leite de búfala com calda de ginja e avaliar a influência da adição de diferentes percentuais de calda (10, 20 e 30% p/p) sobre o teor de ácido ascórbico e antocianinas no produto elaborado. Os frutos foram coletados no município de Salvaterra e levados para o laboratório onde foram sanitizados e despolpados para utilização no iogurte. Os iogurtes foram elaborados com leite bubalino, açúcar e leite em pó integral. Os frutos de ginja, o leite de búfala e o iogurte elaborado foram avaliados quanto as suas características físico-químicas, microbiológicas e sensoriais. Os frutos apresentaram uma ótima relação sólidos totais tituláveis (SST)/acidez total titulável (ATT) e apresentaram teores de ácido ascórbico e antocianinas elevados (124,08 mg/100g e 179,27 m Eqg Cianidina-3-glicosideo/100g respectivamente). O leite de búfala utilizado apresentou características físico-químicas de acordo com os padrões microbiológicos exigidos por lei. O aumento do percentual de calda de ginja no iogurte grego de búfala elevou significativamente os teores de ácido ascórbico e antocianinas no produto, demonstrando a possibilidade da produção de novos produtos com características nutricionais agregadas para inserção em novos mercados. O produto também apresentou da boa aceitação sensorial, sendo que as formulações com 10%, 20% e 30% de calda apresentaram percentuais de 87%, 89% e 89% de aceitação pelos provadores respectivamente.

 


Palavras-chave


derivado lácteo; fruto regional; aspectos nutricionais; alimento alternativo.

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DOI: https://doi.org/10.14295/2238-6416.v71i3.523

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